A Fundação Nacional do Índio (Funai) instituiu, na última quarta-feira, 18 de novembro, por meio de publicação em diário oficial, a comissão responsável pelo seu concurso público, autorizado inicialmente em abril, com nova autorização em 22 de outubro, ampliando o prazo para liberação do edital. De acordo com a nova autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), a liberação do documento poderá ocorrer até 22 de abril de 2016.
O concurso contará com um total de 220 oportunidades, sendo 208 para o cargo de indigenista especializado, sete para engenheiro e cinco para engenheiro agrônomo. A lotação dos cargos ainda está sendo definida e deve ser divulgada com a publicação do edital.
A comissão será presidida pela servidora Helenir Guilherme da Silva, tendo como vice presidente Gutemberg Ferreira Júnior, além de Fairuze Aziz do Brasil Pereira, Ana Beatriz Cabral, Artur Nobre Mendes, Brunho da Cunha Araujo Pereira, Erinaldo Rodrigues Roberto, Giovana Acácia Tempesta, Ivanise Rodrigues dos Santos, Luciana Nogueira Nobrega, Nelmo Roque Scher, José de Albuquerque Nogueira Filho e Juciane Prado Lourenço da Silva.
Vale lembrar que, por se tratar de seleção já autorizada, o concurso da Funai não é afetado pela suspensão de concursos federais anunciada recentemente pelo governo federal.
Para concorrer a indigenista é exigido nível superior em qualquer área e para os demais, formação específica. A remuneração inicial para os cargos é de R$ 6.346,02.
Carência
A realização de concurso para o cargo não deve suprir a necessidade de pessoal. De acordo com declaração do coordenador geral de gestão de pessoas do órgão, Clayton Geraldo Mendonça de Castillho, a Funai conta com necessidade de mais de 1000 servidores, em diversos cargos, para quem possui níveis médio e superior.
Atribuições
Cabe, ao indigenista especializado, atividades de promoção e defesa dos direitos assegurados pela legislação brasileira às populações indígenas, a sua proteção e melhoria de sua qualidade de vida, realização de estudos voltados à demarcação, regularização fundiária e proteção de suas terras, regulação e gestão do acesso e do uso sustentável das terras indígenas, formulação, articulação, coordenação e implementação de políticas dirigidas aos índios e suas comunidades, planejamento, organização, execução e avaliação de atividades inerentes à proteção territorial, ambiental, cultural e dos direitos indígenas, acompanhamento e fiscalização das ações desenvolvidas em terras indígenas ou que afetem direta ou indiretamente os índios e suas comunidades; estudos e pesquisas, bem como atividades administrativas e logísticas, de nível superior, inerentes às competências institucionais de seu órgão ou entidade de lotação.
Último concurso
No último certame da Funai, realizado em 2010, foram oferecidas 200 vagas para indigenistas, para os estados de Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Amapá, Pará, Goiás, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul, regiões Sul e Sudeste do pais, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, região nordeste, em geral, e Brasília.
A organizadora foi o Instituto Cetro e a seleção contou com prova objetiva de 60 questões e redação. Do total de questões, 15 foi de língua portuguesa, 20 de conhecimentos gerais e 25 de conhecimentos específicos.
A parte de conhecimentos gerais incluiu temas de raciocínio lógico quantitativo, noções de informática e administração pública.
Fonte: JC
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